O que considero importanto é que, na família não seja apenas um a organizar o dinheiro, a fazer todos os esforços e sacrifícios e a saber a situação financeira em que se encontra.
Experimentamos diversas formas antes de chegarmos a esta, que tem funcionado muito bem para nós. Algumas em que eu controlava todo o dinheiro, o que me dava uma tensão e preocupação que não eram justas enquanto o marido não tinha ideia da situação financeira e o contrário também.
Agora, no início do mês fazemos um orçamento de quanto podemos gastar durante o mês, deve incluir todas as despesas que pensamos ter.
Depois dividimos o orçamento em duas partes, eu fico com uma percentagem, que vai ser para todas as despesas da casa, como alimentação, produtos de limpeza, etc e o meu marido fica com outro tanto para o resto das despesas, transportes, roupa, extras, etc.
Os nossos orçamentos não são iguais em valor e devem permitir-nos cobrir todas as despesas, mas não ser demasiado fáceis de atingir.
Eu sou responsável pela minha parte e se ele quer alguma coisa especial, por exemplo, um jantar com algo mais caro, ele pergunta-me se é possível e decidimos, o mesmo se passa ao contrário, se eu por exemplo quero comprar uns sapatos, etc.
Algumas despesas, sobre as quais não temos controlo porque são fixas, ficam nm orçamento à parte, nisto incluimos gás, electricidade, prestação da casa, televisão, etc.
No final do mês voltamos a verificar como cumprimos o orçamento e fazer ajustes no orçamento do mês seguinte.
Se algum dinheiro sobrar no meu orçamento posso usar como entender e ele o mesmo, é um incentivo a poupar mais.
Espero que vos dê a ideia e ajude a separar os escargos, estes podem-se tornar bem pesados e criar problemas na relação se forem carregados apenas por um.
